Tratamento da osteoartrite do joelho valgo com palmilha em cunha medial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rodrigues, Priscilla Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5145/tde-07122006-201935/
Resumo: Objetivo: Avaliar a eficácia da palmilha em cunha medial na osteoartrite (OA) com joelho valgo. Método: 30 mulheres com OA de joelhos e deformidade em valgo > 8 graus, foram randomizados em 2 grupos: o experimental, que utilizou palmilha com elevação medial no retropé de 8 mm (n = 16) e o controle que usou uma palmilha similar, sem elevação (n = 14), e em ambos associou-se um estabilizador de tornozelo. Um examinador cego avaliou dor noturna, ao movimento e ao repouso (Escala Visual Analógica), índice de Lequesne e questionário WOMAC, e os ângulos femurotibial, talocalcâneo e de inclinação do talus, no início e após 8 semanas de uso das palmilhas. Resultados: No grupo experimental, houve redução da dor ao repouso (5,06 + 2,29 vs 2,73 + 2,40, p = 0,002), ao movimento (8,13 + 1,50 vs 4,20 + 2,36, p = 0,001), e noturna (6,06 + 2,74 vs 3,13 + 2,07, p = 0,001), Lequesne (14,75 + 3,36 vs 9,60 + 3,83, p = 0,001 ) e WOMAC (74,13 + 14,20 vs 56,13 + 14,94, p = 0,001). No grupo controle, houve apenas uma leve redução da dor noturna (5,79 + 2,39 vs 4,64 + 2,38, p = 0,019). Houve um aumento do ângulo femurotibial no grupo experimental (169,05 +3,43 vs 170,81 + 3,73, p = 0,001). Os demais ângulos permaneceram inalterados em ambos os grupos. Conclusão: O uso de palmilha em cunha medial foi eficaz no controle da osteoartrite do joelho valgo.