Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Priscilla Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-22072011-135828/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Estudo prévio do nosso grupo demonstrou que uso de palmilha em cunha medial associada ao estabilizador de tornozelo produz uma melhora clínica na osteoartrite do joelho valgo. No entanto, não existem dados na literatura sobre os efeitos biomecânicos destas órteses. OBJETIVO: Avaliação biomecânica dos pés, de maneira estática e dinâmica na osteoartrite do joelho valgo com a utilização de palmilha em cunha medial associada ao estabilizador de tornozelo. MÉTODO: Um total de 42 pés de 21 mulheres com osteoartrite de joelho bilateral (critérios ACR) e deformidade em valgo > 8 graus, foram avaliadas quanto a dados clínicos e biometria. As pacientes foram avaliadas em esteira ergométrica elétrica com: 1. calçado padrão sem a palmilha (controle), 2. palmilha em cunha medial (com 8 mm de elevação medial no retropé) e 3. com essas palmilhas e estabilizador de tornozelo em neoprene. O sistema FSCAN® versão 3.816, com palmilhas flexíveis e 960 sensores de carga na superfície foi utilizado para obter a força plantar vertical. RESULTADOS: Houve redução no pico de pressão plantar estático (PP) com a utilização da palmilha em cunha (P = 0,001) e com a palmilha e estabilizador (P < 0,001) vs. controle em ambos os lados. Além disso, o uso da palmilha associada ao estabilizador de tornozelo resultou em uma redução mais efetiva neste parâmetro em comparação ao uso somente da palmilha (P = 0,027). A avaliação dinâmica deste parâmetro revelou resultado similar no lado direito, com uma redução mais significativa com o uso da palmilha (P < 0,001) e com palmilha e estabilizador de tornozelo (P < 0,001) em relação ao controle. Não foi observada diferença no lado esquerdo (osteoartrite mais grave). A força vertical máxima estática (FVM) também demonstrou diminuição em ambos os lados com o uso da palmilha (P = 0,001) e palmilha associada ao estabilizador de tornozelo (P < 0,001) em relação ao controle. Além disso, o uso da palmilha associada ao estabilizador de tornozelo resultou em uma redução mais efetiva da força vertical máxima estática em comparação ao uso somente da palmilha (P = 0,041). Da mesma forma, na condição dinâmica, esse parâmetro foi significativamente reduzido com o uso da palmilha associada ao estabilizador de tornozelo em comparação à condição controle (P < 0,001). Também houve redução na FVM entre o uso de palmilha com e sem estabilizador (P = 0,003). A avaliação qualitativa revelou que a órtese altera significativamente a trajetória do vetor de força (P < 0,001). CONCLUSÃO: O uso da palmilha em cunha medial associada ao estabilizador de tornozelo promoveu uma redução no pico de pressão plantar e na força vertical máxima em condições estática e dinâmica, subjacente à melhora clínica na osteoartrite do joelho valgo |