Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Borges, Nathalia Cristina de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-30032017-140641/
|
Resumo: |
A habilidade do indivíduo em sustentar-se na posição ereta, ajustando de maneira eficaz os movimentos do corpo e reagindo a estímulos externos, representam estratégias de controle postural essenciais para as atividades de vida diária. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM-2) é considerado um grande problema de Saúde Pública tendo como complicações o déficit no desempenho funcional dos membros inferiores e as quedas, que podem interferir na manutenção do equilíbrio, além de ser um forte preditor de limitações funcionais auto referidas. O presente estudo, tem como objetivo analisar o equilíbrio postural em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2, após o treinamento sensório-motor supervisionado e não supervisionado, considerando a posição ortostática, a marcha e testes funcionais. Foram recrutados 80 voluntários com faixa etária entre 45 a 64 anos portadores de DM-2, de ambos os sexos, divididos em três grupos: GC - Grupo Controle (n=27), GT-D - Grupo Treinamento Domiciliar (n=27) e GT-S - Grupo Treinamento Supervisionado (n=26). Foram coletados dados de equilíbrio postural na plataforma Neurocom Balance Master Sistem® e avaliação clínica BESTest. A intervenção foi realizada duas vezes por semana, durante 45 minutos, por 12 semanas, sendo dividido em três fases: aquecimento, treinamento sensório-motor e desaquecimento, com monitoramento da pressão arterial e glicemia. Após a análise da distribuição dos dados, foi aplicado o teste de Wilcoxon para as comparações entre os tempos pré e pós-intervenção e Kruskal-Wallis, seguido de post hoc Dunn, para as comparações intergrupos, ambos com nível de significância de 5%. Os resultados da avaliação incial, referentes a sensibilidade tátil e vibratória, demonstraram ausência de neuropatia periférica nos pacientes diabéticos. Nas comparações entre os tempos, houve aumento significativo da classificação sem sintomas de polineuropatia distal diabética nos grupos GT-D e GT-S (p<0,05). Apresentaram melhor desempenho para respostas posturais reativas, estabilidade na marcha e escore total do BESTest no grupo GT-S (p<0,05); redução significativa da velocidade de oscilação do centro de gravidade do corpo, na superfície firme olhos abertos no GT-S (p<0,05); melhor controle direcional do corpo, no deslocamento lateral direito no GT-S e deslocamento lateral esquerdo no GT-D (p<0,05), além do aumento da velocidade do passo no GT-D (p<0,05). Nas comparações intergrupos não foram encontradas alterações importantes após intervenção. Assim, conclui-se que o treinamento sensório-motor apresentou melhora no desempenho dinâmico do equilíbrio postural somente para as avaliações intragrupos de diabéticos tipo 2. |