Investimento público e desenvolvimento nacional: o caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Périco, Ana Elisa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-27072017-144142/
Resumo: O Brasil enfrenta uma aceleração do processo de globalização, que representa um grande desafio, principalmente para países em desenvolvimento. Este desafio requer não apenas uma adaptação das empresas brasileiras, mas também uma resposta política comprometedora. Para buscar posição competitiva na economia mundial é necessário que exista uma integração entre o investimento público, competitividade da indústria e bem-estar social. Nos países desenvolvidos, a política industrial, os bancos de desenvolvimento e os agentes públicos atuam de maneira sintonizada e canalizam seus esforços para setores estratégicos, como infra-estrutura, P&D e atividades inovadoras, buscando aumentar a produtividade e competitividade de suas indústrias. A partir desse contexto, o objetivo do presente trabalho é analisar o impacto da atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no que diz respeito aos financiamentos de grande porte, no período de 2002 e 2003, enquanto agente de desenvolvimento, modernização e estimulador da competitividade da indústria brasileira. Compreende-se importância neste trabalho por permitir analisar a posição do BNDES no desenvolvimento e crescimento da indústria nacional, além de iniciar a construção de um processo de avaliação de sua atuação. Isso poderá contribuir no sentido de aprimorar operações em curso e futuras, em função das experiências passadas, além de permitir correção de rumos e garantir transparências às ações do Banco, no que diz respeito à sua contribuição com as políticas nacionais.