[pt] DOIS ENSAIOS SOBRE INVESTIMENTO PÚBLICO E CICLOS ECONÔMICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: JULIO DE ALENCASTRO GRAÇA MEREB
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25612&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25612&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25612
Resumo: [pt] Este artigo propõe um modelo de crescimento neoclássico usual, modificado para incluir um processo time-to-build na formação de capital público, taxa variável de utilização do capital, custos de ajustamento sobre o investimento privado e oferta de trabalho indivisível. Obedecendo a uma calibração restritiva para a economia dos Estados Unidos, as predições do modelo são comparadas à recente evidência empírica referente aos impactos dinâmicos de choques sobre o investimento público. Os resultados mostram que a utilização variável da capacidade instalada, juntamente com custos de ajustamento, explicam quantitativamente as respostas empíricas do PIB e do emprego. Este primeiro pressuposto do modelo também fornece uma intuição econômica para os resultados reportados pela literatura recente: eles são consistentes com efeitos de substituição intertemporal sobre as decisões de investimento. Em seguida à análise, um modelo de crescimento neoclássico usual, estendido para incluir um processo time-to-build para o capital público e taxação distorcionária, é usado para avaliar os efeitos de curto e longo prazo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil entre 2007 e 2010. Os resultados sugerem que o programa de investimento pode, na verdade, ter induzido desacelerações de curto prazo na economia brasileira, devido a defasagens de implementação do investimento público combinadas à tributação distorcionária. Ademais, as trajetórias de longo prazo derivadas no modelo dependem do esquema de financiamento distorcionário bem como de ajuste fiscal adotado. Finalmente, os efeitos de bem-estar associados ao programa são pequenos e diminuem conforme as defasagens de implementação dos gastos do governo aumentam.