Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Campos, Maria Angelica de Figueiredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-15022007-140809/
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Resumo: |
Introdução: Na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), o ensino no internato da Atenção Primária à Saúde (APS) com enfoque em medicina de família iniciou-se em 1997. São promovidas a integração do aluno com a equipe de Programa de Saúde da Família (PSF) e a participação na rotina da equipe por meio dos grupos de educação em saúde, reuniões de equipe, visitas domiciliares, discussões de casos individuais e de família. O cuidado médico é realizado na consulta individual e no seguimento das famílias, sendo enfatizadas a prevenção e a promoção da saúde e a avaliação do paciente buscando a assistência integral. São poucos os estudos sobre a percepção dos alunos sobre a vivência nos estágios em saúde da família. Objetivos: Avaliar a percepção dos alunos do 5° ano de medicina do Curso de Medicina da FMRP-USP quanto à contribuição do estágio em Saúde da Família na formação em atenção primária. Metodologia: Os sujeitos do estudo foram alunos do 5º ano do Curso de Medicina da FMRP no ano de 2005, cuja idade médica foi 23 anos e dos quais 58,3% eram do sexo masculino. A esses alunos foi aplicado questionário estruturado antes e após o estágio. O questionário incluiu itens sobre dados pessoais, importância, contribuição e influência do estágio na formação médica e outros aspectos, como integração com a equipe, mudanças na relação médico-paciente, adequação do estágio no 5º ano e duração. Resultados: Dos 103 respondentes, 75,5% avaliaram o estágio em saúde da família como bastante ou muito importante e 87% consideraram adequada sua inserção no 5º ano. Em relação à duração, 49,5% e 82,5% consideraram suficiente no primeiro e segundo questionário respectivamente. 91,3% referiram boa integração com a equipe. Quanto ao atendimento, 68% perceberam mudanças em sua forma de atender o paciente durante o estágio. Os princípios da estratégia de saúde da família mais percebidos pelos alunos foram acessibilidade e longitudinalidade. Conclusão: Na avaliação dos graduandos, o estágio contribui positivamente para a sua formação, principalmente nos aspectos de integração com a equipe de saúde, humanização e visão dos principais princípios da saúde da família, como trabalho em equipe, longitudinalidade, acessibilidade e atuação na prevenção. Após o estágio o aluno passou a dar mais importância aos aspectos sociais e econômicos do paciente e avaliá-lo com um ser bio-psico-social. |