Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Felipe, Mariely de Albuquerque Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-05112020-204341/
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Resumo: |
O principal objetivo desta dissertação foi analisar a seca que assolou as Capitanias de Pernambuco e suas anexas entre os anos de 1791 e 1793, e compreender as implicações sociais e econômicas desse fenômeno ao longo da última década do século XVIII. A ocorrência de longos períodos de estiagem foi frequente na região, onde tempos favoráveis alternaram-se incessantemente com períodos de baixa ou ausência de pluviosidade. Apesar do caráter secular do fenômeno, anterior à chegada dos colonos portugueses, foi no século XVIII que os registros sobre faltas de chuvas se tornaram mais frequentes, não pela repetição do fenômeno em si, mas pelo crescimento da população ligada a atividades agrícolas e pecuárias que passaram a se estabelecer em uma região climaticamente mais instável, o sertão. A \"grande seca\" de 1791 foi relatada como um cenário de grande devastação, escassez e fome, de norte a sul das capitanias do Norte. A perda de colheitas e a morte de rebanhos no sertão, fez surgir uma crise alimentar grave e duradoura, que extrapolou as fronteiras locais e afetou outras capitanias. O potencial devastador do fenômeno esteve intimamente ligado as circunstâncias específicas do mercado de abastecimento de finais do século XVIII. |