Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Ariadne Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-17062021-190228/
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Resumo: |
Chrysodeixis includens é importante praga na cultura da soja, pois causa redução drástica da área foliar e, consequentemente grande redução da produtividade. Devido à intensa utilização de inseticidas químicos para o seu controle, populações frequentemente tem desenvolvido resistência. Desta forma, é necessário a utilização de outras formas de controle, como o controle microbiano com o uso da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) na forma de bioinseticida ou planta Bt. Dentre as toxinas ativas para lepidópteros praga, Cry1Ac se destaca com uma das mais promissoras. No entanto, há relatos de diferenças na suscetibilidade entre diferentes ínstares larvais da mesma espécie praga. Essa variação na susceptibilidade à toxina Cry1Ac pode estar relacionada a modificações nos receptores da toxina presentes nas BBMVs (\"Brush Border Membrane Vesicles\"), reduzindo a capacidade de ligação da toxina Cry ou a expressão destes receptores na membrana. Desta forma, os objetivos deste projeto foram avaliar a toxicidade da toxina Cry1Ac em diferentes ínstares de Chrysodeixis includens e correlacionar a susceptibilidade do inseto com a capacidade de ligação da toxina às suas BBMVs. A proteína Cry1Ac foi obtida a partir da expressão heteróloga em Escherichia coli e utilizada em bioensaios contra lagartas de 1º a 6º ínstar para estimar a CL50. A Cry1Ac foi ativada com tripsina, purificada e marcada com biotina. As BBMVs foram preparadas a partir dos intestinos de 2º a 6º ínstar de C includens para realizar os ensaios de competição e ligação. As lagartas de 6º ínstar foram 370 vezes menos suscetíveis que as lagartas de 1º ínstar. Houve maior competição pelos receptores nos ínstares tardios do que nos ínstares iniciais e diminuição da expressão dos receptores em ínstares tardios. Os resultados sugerem que a diminuição na suscetibilidade de C. includens à Cry1Ac pode estar relacionada com a quantidade dos receptores e a capacidade de ligação da proteína aos receptores. |