Avaliação da transferência materno-infantil de anticorpos séricos e secretores dirigidos ao polissacarídeo da cápsula de Haemophilus influenzae tipo B (HIB) em amostras pré e pós-vacinais de mães com PRP conjugado ao toxóide tetânico (PRP-T).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cardoso, Elaine Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-17092008-112422/
Resumo: Introdução: O Haemophilus influenzae type b (Hib) é a primeira maior causa de meningites e pneumonias provocadas por bactérias encapsuladas. Trabalhos revelam que anticorpos maternos, séricos e secretores, podem proteger recém nascidos (RN) destes patógenos encapsulados e contribuem para a maturação do sistema imune do infante. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar a transferência materno-infantil de anticorpos anti-Hib em mães vacinadas e que não receberam a vacina anti-Hib. Materiais e Métodos: Nós avaliamos 29 mulheres saudáveis, das quais 13 foram vacinadas e 16 não receberam a vacina ActHib®. Destas mães foram obtidas amostras de sangue periférico e do cordão umbilical, colostro e leite, sendo determinadas as imunoglobulinas totais (lgG e IgA) e suas subclasses (IgG1 e 2) por Imunodifusão Radial Quantitativa (IDR) e nefelometria. A concentração de anticorpos IgG, as subclasses (lgG1 e 2) e IgA anti-Hib foram analisados por ensaio imunoenzimático (ELlSA), também utilizado para determinar a avidez dos anticorpos IgG e IgA anti-Hib. Avaliação qualitativa destes anticorpos foi realizada a partir de ensaios de immunoblotting (IB). Resultados: As amostras maternas de mães vacinadas não apresentaram diferenças quantitativas de imunoglobulinas secretoras (lgA), séricas (lgG) e suas subclasses (lgG1 e 2) totais, comparadas às amostras de mães que não receberam a vacina anti-Hib. O grupo vacinado mostrou maior concentração e avidez de anticorpos específicos para o Hib quando relacionados ao grupo de mães não vacinado. Os soros de cordões umbilicais de mães imunizadas apresentaram menor taxa de passagem transplacentária que os cordões de mães não vacinadas. Em ambos os grupos, as amostras de colostro apresentaram maior concentração de imunoglobulinas totais e específicas para o Hib que as amostras de leite. O 18 revelou o mesmo padrão de reconhecimento antigênico para o Hib entre as amostras maternas, nas duas populações. Conclusão: Os resultados revelaram que o perfil de resposta humoral de mães vacinadas pode proteger mais o infante que as mães não vacinadas, pois o primeiro grupo transferiu maior quantidade de anlicorpos com melhor avidez para a criança, conferindo proteção eficaz com relação às doenças causadas por Hib.