Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mañas, Diego Bitencourt |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-29102019-095734/
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Resumo: |
Os estudos sobre a evolução sócio-ecológica tratam das mudanças biológica-geográfica-físicas da paisagem numa escala temporal, onde o ser humano é o ator principal. Uma maneira interessante para compreender as relações sócio-ecológicas é através da Etnoecologia e da Ecologia histórica. Suas ferramentas e repertório teórico (principalmente no caso da primeira) permitem levantar e compreender informações ecológicas em populações humanas, especialmente, aquelas que possuem maior integração com o ambiente. O território peruano apresenta uma longa ocupação humana datada de pelo menos 13.700 Cal A.P. Foi eleito o Distrito de Mórrope e seus povoados, localizado na costa norte pacífica ao norte da do Vale de Lambayeque, como área para condução deste estudo de caso. Nesta localidade, as populações humanas são sujeitas a constantes eventos climáticos e históricos e, são altamente dependentes dos recursos naturais locais. A pesquisa utilizou uma abordagem que faz interface entre as ciências sociais e naturais, especialmente com o uso de métodos etnográficos, entrevistas, caminhadas guiadas, mapeamento ecológico participativo, dentre outros, com o objetivo compreender a etnoecologia e as relações socio-ecológicas que emergem entre os sujeitos de pesquisa e os Bosques secos Equatoriais. Como resultados, tem-se a árvore de algarrobo como uma espécie culturalmente-chave e o eixo principal das relações das populações humanas com o ambiente. Ademais, as práticas (tanto agrícolas quanto de pastoreio), os eventos climáticos (como o ENSO) e os sistemas de irrigação, podem ser os responsáveis por moldarem a estrutura dos bosques secos, tal como são nas áreas coabitadas por populações humanas. |