Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cisneros, Angel Eduardo Garrido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-08042019-153911/
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Resumo: |
Em procedimentos de regeneração óssea guiada (ROG) as membranas de colágeno são os materiais mais utilizados como barreira; porém, sua tendência ao colapso faz indispensável a utilização de materiais de suporte. Para este propósito, os xenoenxertos são substitutos ósseos considerados padrão-ouro, embora apresentem um período longo de reabsorção que impede grande formação do osso. Em contrapartida o ?-fosfato tricálcico (?-TCP) permite boa formação do osso, mas é reabsorvido rapidamente e fracassa quando precisa dar suporte à membrana. O alendronato, um bisfosfonato nitrogenado, é uma droga antirreabsortiva para o tratamento da osteoporose e outras doenças ósseas porque inibe a função dos osteoclastos. O plasma rico em fibrina (PRF) é um concentrado de fibrina sem adição de químicos que consegue estimular processos de cicatrização pelos fatores que fazem parte de sua composição. Neste estudo qualitativo de ROG em defeitos de 5 mm no osso parietal de ratos foi avaliado: 1) o efeito na formação óssea da administração local de 1g/ml de alendronato sódico adicionado a xenoenxerto porcino e a ?-TCP; 2) a adição local de alendronato e PRF a ?-TCP na possibilidade de diminuir a rápida reabsorção do material e impedir o colapso da membrana. Foram usados 100 ratos adultos Wistar distribuídos em 5 grupos (n=20): Xenoenxerto controle (XE-C); xenoenxerto adicionado com alendronato (XE-AL); ?-TCP controle (TCP-C); ?-TCP adicionado com alendronato (TCP-AL); e, ?-TCP adicionado com PRF (TCP-F). Em todos os grupos o enxerto foi coberto com membrana. Dois tempos de estudo de quatro e oito semanas foram considerados para cada grupo (n=10). Ao final de cada tempo, os animais foram sacrificados e as amostras foram fixadas, descalcificadas e processadas para seu estudo em microscopia de luz por meio de análise histológica, histoquímica TRAP e imuno-histoquímica para osteopontina (OPN). Os resultados mostraram maior formação do osso tanto para xenoenxerto como para ?-TCP quando foram adicionados com alendronato local, em ambos tempos de estudo. Nos grupos do ?-TCP a adição de alendronato local permitiu diminuir a reabsorção dos grânulos, melhorando o suporte à membrana ao final dos tempos de estudo; no entanto, no grupo do PRF a reabsorção foi maior e teve pouca formação de osso, provocando colapso da membrana. Adicionalmente, regiões de osso primário subjacentes à membrana de colágeno foram observadas em todos os grupos. |