Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Anna Rita Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-22022013-112828/
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Resumo: |
Imaginar é articular poeticamente, de maneira pessoal, única, os elementos internos, externos, materiais, imateriais, subjetivos e objetivos que perpassam e habitam a existência. Imaginação é potência, e como tal, o ser humano \"faz\" imaginação, e esse fazer é produto da ação/movimento do corpo todo, no sentido fenomenológico, que supera a separação corpo e alma. Seria, desde a infância, alicerçado na percepção, nas memórias, nos sonhos, na poiesis e no imaginário, que o ser constitui seu corpo-imaginante. Por entender a constituição da imaginação como um corpo físico/espiritual, concreto/abstrato, as suas qualidades e quantidades imaginantes se fazem à medida que ele se exercita ao longo de sua existência. Esta proposição teórica estabelece um estreito diálogo com os estudos fenomenológicos de Gaston Bachelard acerca da imaginação material. Para esta investigação foi realizado um curso-pesquisa no qual seriam criadas as condições necessárias para mergulhar nas possibilidades de uma formação de educadores autores das artes visuais por meio da imaginação e obter dados significativos que contribuíssem para a reflexão proposta. Os tapetes (metáforas poéticas) urdidos e encontrados pela investigação acerca da imaginação e os processos de criação docente são os tapetes revelados pelo corpo imaginante, que articulam movimentos fundantes do \"fazer imaginação\", a saber: os patchworks - montagens que articulam os movimentos de juntar e costurar; as tapeçarias - tessituras que articulam os movimentos de urdir, tramar e dar nós; os tapetes mágicos - suspensões que articulam os movimentos de transportar e transcender; os círculos de colheitas - vestígios que articulam os movimentos de retirar e marcar; e, por fim, as mandalas - sentidos que articulam os movimentos do ordenar e completar. |