Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Gea, Niomara de Cássia Cunha Fernandez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-13122022-140949/
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Resumo: |
Justificativa. O Brasil permanece sendo um dos países com maior prevalência em hanseníase no mundo. As várias iniciativas de eliminação da doença discutidas em nível mundial tem seu desdobramento no país através do estímulo às ações básicas de saúde, determinadas pelas normas do Sistema Único de Saúde. A hanseníase porém,não é uma doença como as outras. A história de seu modelo de assistência, a permanência do estigma e as dificuldades inerentes à realização do diagnóstico, entre outras, a diferenciam e levam a buscar compreender como esse processo está se desenvolvendo. Objetivo. Avaliar como as ações de eliminação da hanseníase são percebidas pelos trabalhadores de saúde das unidades básicas e de referência que atendem os casos da doença, nos municípios que compõem a Direção Regional de Saúde XIII - Franca, Estado de São Paulo. Procedimentos Metodológicos. Na primeira etapa, foram enviados questionários aos 22 municípios, para identificar as ações de controle que são executadas no nível local. Num segundo momento, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com profissionais de saúde em 8 municípios, com abordagem qualitativa, para entendimento das variáveis que interferem no atendimento. Conclusões. A maioria dos municípios da região ainda não assume integralmente a responsabilidade pelas ações básicas de saúde no que tange às ações de eliminação da hanseníase, havendo uma contradição entre o discurso descentralizador do Sistema Único de Saúde e a percepção e atuação dos trabalhadores de saúde envolvidos nas ações de controle da doença. |