Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santolim, Thaís Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-03072018-091334/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: As vantagens da utilização do Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) no ambiente hospitalar faz com que esse cateter ocupe uma posição de destaque na terapia intravenosa dos pacientes com indicação de administração de drogas com características que danificam a rede venosa periférica. A possibilidade de inserção do cateter a beira do leito por enfermeiros capacitados conferem maior facilidade para a inserção deste dispositivo. Por ser um cateter seguro e de fácil manutenção possibilita ainda a desospitalização precoce dos pacientes em antibioticoterapia e quimioterapia. Este trabalho relata o uso do CCIP nos pacientes do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (IOT-HC-FMUSP) nos últimos 10 anos. MÉTODOS: Foram analisados 1.057 prontuários de pacientes submetidos a inserção do CCIP por enfermeiros qualificados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre os anos de 2007 e 2017. Destes, 34 foram excluídos por não apresentar dados completos no prontuário para a análise posterior. Foram incluídos 1023 prontuários no total, onde foram analisados: idade, sexo dos pacientes, veia puncionada, diagnóstico, número de punções, tempo em que o paciente permaneceu com o cateter, motivo da retirada e posicionamento da ponta do CCIP. RESULTADOS: Um total de 1023 CCIPs inseridos durante o período de 10 anos cumpriram os critérios para inclusão neste estudo. Destes, 720 (70,4%) foram considerados adequadamente posicionados. O tempo médio de utilização do cateter foi de 34,3 dias. A veia basílica foi utilizada em 528 (51,6%) pacientes enquanto que a veia cefálica foi utilizada em 392 (38,3%) pacientes. Cento e cinquenta e sete (15,4%) cateteres foram removidos devido a complicações, sendo a oclusão a complicação mais frequentemente reportada, com 58 (5,7%) casos. Nenhum caso de trombose ou infecção relacionada ao cateter foi encontrado. Oitocentos e sessenta e seis (84,6%) pacientes completaram o tratamento. Destes, 791 (77,3%) completaram durante a hospitalização e 75 (7,3%) receberam alta com o dispositivo. A principal indicação do CCIP nos pacientes ortopédicos é a antibioticoterapia. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que o CCIP é um dispositivo intravenoso seguro e pode ser utilizado para terapia intravenosa de média e longa duração em pacientes ortopédicos hospitalizados ou desospitalizados Benefits and risks of the peripherally inserted central catheter (PICC) |