Força e mobilidade da língua na fissura labiopalatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Prandini, Estefânia Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-01072015-151204/
Resumo: Objetivo: Os indivíduos com fissura labiopalatina vivenciam um desequilíbrio morfofuncional desde a vida intrauterina influenciando o crescimento craniofacial e o desempenho das funções orais. O objetivo deste estudo foi avaliar a força e a mobilidade da língua em indivíduos com fissura labiopalatina operada, bem como de um grupo controle formado por indivíduos sem esta malformação e com boa relação dento-oclusal, para verificar a relação entre a força e a mobilidade da língua; a relação entre a força da língua e as funções de respiração, mastigação, deglutição e fala; assim como a diferença quanto a força e a mobilidade da língua entre os grupos. Método: Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram avaliados 59 indivíduos com idade entre 18 e 28 anos (média=23 anos e 3 meses), de ambos os gêneros, 30 com fissura unilateral completa de lábio e palato reparada e 29 com boa relação dento-oclusal, sem fissura labiopalatina e outras malformações. Foi realizado o exame miofuncional orofacial (MBGR) para verificar a mobilidade da língua e as funções de respiração, mastigação, deglutição e fala. Imagens do exame foram registradas e analisadas por três examinadores, com boa concordância entre eles verificada pela medida Kappa. O exame da força da língua utilizou o instrumento Iowa Oral Performance Instrument (IOPI) nas provas de elevação, lateralização para a direita e para a esquerda e protrusão da língua, além do teste de resistência. As correlações entre a força e a mobilidade da língua e, entre a força da língua e as funções de respiração, mastigação, deglutição e fala foram estabelecidas pelo Coeficiente de Correlação de Spearman, já a diferença quanto a força e a mobilidade da língua entre os grupos foi verificada pelo teste de Mann-Whitney. Resultados e Conclusão: Na amostra estudada, a relação significativa entre a força e a mobilidade da língua, bem como entre a força da língua e as funções de respiração, mastigação, deglutição e fala não foi verificada. Já a força e a mobilidade da língua foram menores para o grupo estudo.