Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Virgínia Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-16052007-202416/
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Resumo: |
Atualmente os dados epidemiológicos sobre a exposição ao crack no Brasil são preocupantes, principalmente entre crianças e adolescentes na capital de São Paulo. É sabido que o crack apresenta um potencial maior que o correspondente a outras formas de uso da cocaína para causar dependência. Apesar de haver numerosos estudos e métodos validados para identificação e quantificação de cocaína em fluidos biológicos, o mesmo não ocorre para a caracterização de seu uso na forma de crack. Todos os métodos descritos para diferenciação de exposição ao crack empregam equipamentos de alto custo e que nem sempre são viáveis para a realidade econômica dos laboratórios públicos brasileiros. Este trabalho objetivou desenvolver e aplicar um método eficiente e viável economicamente para identificação e quantificação dos indicadores de uso do crack em amostras de urina provenientes do Núcleo de Toxicologia Forense do Instituto Médico-Legal de São Paulo. O método mostrou-se linear na faixa de interesse (intervalo dinâmico de 0,2 a 20 µg/mL) para éster metilanidroecgonina. Os limites de detecção e quantificação foram de 0,1 e 0,2 µg/mL respectivamente e os testes de estabilidade mostraram-se satisfatórios (degradação menor que 10% após 30 dias). Foram analisadas trinta e sete amostras de urina sendo que onze foram positivas para o indicador escolhido mostrando a utilidade do método no esclarecimento de ocorrências no âmbito forense, no sentido de indicar se a intoxicação da cocaína se deu por esta forma de exposição (utilização de crack). |