Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fukushima, André Rinaldi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-27012011-082843/
|
Resumo: |
A adição de diferentes substâncias (adulterantes e diluentes) no crack (freebase) é um fenômeno bem conhecido no mercado ilícito. Os adulterantes podem interagir com a cocaína e determinar novas e desconhecidas síndromes tóxicas influindo no estado clínico das intoxicações, especialmente em casos em que houve modificação das vias de administração. No Brasil a análise de adulterantes, contaminantes e/ou diluentes adicionados ao crack não constitui rotina nos laboratórios oficiais. Nesse contexto, o presente trabalho pretendeu a caracterização de um grupo de amostras de crack que fornecerá informações na investigação sobre o narcotráfico, no estudo da morbi-letalidade, bem como na toxicovigilância. O método utilizado neste trabalho foi realizado com a técnica de cromatografia gasosa acoplada a detector em ionização de chamas CG-DIC. Os resultados obtidos nas análises de amostras provenientes de apreensões realizadas na região metropolitana de São Paulo num período de 20 meses, no período de março de 2008 a novembro de 2009, mostraram que 9,16% das amostras continham lidocaína, benzocaína e cafeína como adulterantes e 14,57% continham outros adulterantes totalizando 23,73%. O percentual em teor médio de cocaína presentes nas amostras de crack foi de 71,3%. Adicionalmente foram avaliadas as propriedades organolépticas. O resultado das análises das amostras estudadas mostrou maior teor de cocaína em relação à cocaína comercializada na forma de sal (cloridrato ou sulfato) comercializado como \"droga de rua\" no Estado de São Paulo. Ainda, os interferentes e adulterantes encontrados nas amostras estudadas permitem a inferência do importante problema de saúde pública advindos do uso dessa droga. |