Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gueraldo, Vinícius José Fecchio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-21122017-135848/
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Resumo: |
Este estudo se propõe a analisar o LongPlay (LP) que consolidou o músico e compositor Milton Nascimento como sucesso tanto de crítica quanto de público: o álbum Minas (EMI-Odeon, 1975). Por razões estruturais, essencialmente musicais e poéticas, o LP Minas é inseparável do próximo disco na carreira do artista, o LP Geraes (EMI-Odeon, 1976). Juntos, eles formam um curioso \"álbum- duplo\", cuja estrutura fundamental - como é demonstrada ao longo da pesquisa - consiste em uma tentativa de união entre estruturas estético-sociais de matrizes diversas, em geral, opostas. Uma vez explicitada a lógica ou o princípio estético que organiza esse conjunto de canções, ou seja, a busca pelo consenso, investiga-se o material histórico condensado nos fonogramas. De acordo com a narrativa que se estabelece no transcorrer das faixas, chega-se à constatação de que um possível significado para a obra é a defesa de uma \"modernidade não tão moderna\". Por apresentarem diversas referências, por vezes explícitas, à história nacional, conclui-se que esse período em questão corresponde ao início do processo de industrialização brasileiro. |