A voz como gesto, as tessituras do canto em Milton Nascimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Arcanjo, Fabrícia do Valle lattes
Orientador(a): Faria, Alexandre Graça lattes
Banca de defesa: Monteiro, André lattes, Diniz, Julio Cesar Valladão lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Voz
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4631
Resumo: O presente trabalho busca tecer considerações com a voz de Milton Nascimento na dimensão da cultura brasileira, do final dos anos 60 aos dias atuais. No âmbito dos estudos em Letras, de forma interdisciplinar, pensamos a voz, a partir de Milton, enquanto poética da vocalidade. Nesse sentido, ela interessa-nos para além de aspectos materiais que a definam, como o timbre, por exemplo. Considerá-la de modo mais abrangente significa empreendermos uma compreensão que parta de dois vetores ou tessituras: uma mítica e uma mística da voz. Entendemos a conformação técnica de sobreposições de melodias e falsetes como sendo constituintes de sua mítica. Ao passo que, por mística, localizamos as inter-relações com as mais diversas linguagens artísticas, sendo elas pontos de contato constituintes da voz como gesto. Entre a mítica e a mística da voz em Milton, interessa-nos mapear, enquanto proposta metodológica, a dimensão humana do canto que de si e com ela ecoa.