Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Matheus Monteiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-11122023-174623/
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Resumo: |
O processo de nocicepção pode ser caracterizado como uma sensação que é capturada e transmitida por neurônios periféricos (nociceptores), sensação esta que pode se originar de um estímulo nocivo (térmico ou mecânico) ou de uma condição patológica. As células nervosas responsáveis por capturar o estímulo nocivo são conhecidas como nociceptores e são ativadas por diversos fatores, dentre eles o fator de crescimento neural (NGF - nerve growth factor) secretado por células inflamatórias. O NGF após ser liberado se liga a um receptor de alta afinidade presente na membrana dos nociceptores, a Tropomyosin-related kinase A (TrkA), que também possui uma porção intracelular com atividade de tirosina quinase. A ligação do NGF à TrkA leva à ativação de diversas vias de sinalização de ação neurotrófica. Além disso, atividade do NGF se associa a dor por meio da ativação da via da PLCγ o que resulta na despolarização dos nociceptores e na transmissão deste sinal para o cérebro onde é compreendido como dor. Com intuito de monitorar a atividade da TrkA, padronizamos um ensaio de placa capaz de detectar a ativação da TrkA em linhagens celulares estáveis. Utilizando este ensaio demonstramos a ativação da TrkA pelo NGF assim como sua inibição na presença de um inibidor comercial. Em outra frente deste trabalho também conseguimos selecionar por meio da metodologia de Phage display um peptídeo capaz de se ligar a porção receptora da TrkA (NGFR). Este peptídeo se liga especificamente à TrkA de rato e humana, não se ligando à demais quinases da família das Trks (TrkB e TrkC). Estudos posteriores determinarão se o peptídeo possui algum efeito no processo de nocicepção. |