Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fischer, Patricia Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-28082012-143626/
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado tem por objetivo principal estabelecer os perfis de ocorrência de estresse e mortalidade de dois diferentes grupos pré-históricos de São Paulo - os construtores do sambaqui fluvial Moraes e do sambaqui litorâneo Piaçaguera - relacionando-os com o estilo de vida e subsistência de cada um desses grupos. O período foco de interesse foi o infantil mesmo que os indivíduos adultos estivessem sendo analisados. Foram considerados para tanto 88 indivíduos de Piaçaguera e 55 de Moraes, todos eles analisados para o estabelecimento do perfil de mortalidade. Já para a análise de hipoplasias foram considerados, respectivamente 28 e 21 indivíduos, que cumpriram os critérios de inclusão definidos para a análise. Como resultado observou-se uma alta mortalidade na infância em ambas as séries, no entanto com diferenças entre os períodos mais afetados. A série de Piaçaguera apresentou maior risco de morrer em períodos mais tardios da infância enquanto que Moraes apresentou maior risco ainda no período neonatal. Já ao se considerar as hipoplasias lineares de esmalte, há uma sinalização no sentido da ocorrência de estresse relativamente contínuo durante toda a fase intermediária da infância em Moraes, que não apresentou picos de ocorrência de defeitos hipoplásicos. Já para Piaçaguera, os dados sugerem a ocorrência de um período de maior ocorrência/susceptibilidade ao estresse, o qual corresponde a um pico de prevalência de defeitos hipoplásicos entre 3 e 4 anos. |