Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Palhares Junior, Maurilio Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-01022016-153332/
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Resumo: |
Apesar da acumulada experiência e tecnologia da reprodução assistida, ainda é comum a ocorrência de má resposta (MR) à estimulação ovariana (EOC). Alguns dos mecanismos que prejudicam a resposta ovariana são conhecidos, como a obesidade e a redução de reserva funcional ovariana com o avançar da idade. No entanto, também se observa má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes jovens e sem comprometimento dessa reserva ovariana. Apesar do desenvolvimento de marcadores para predizer a má resposta, como o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio antimulleriano (AMH) ou a contagem de folículos antrais (CFA), ainda não há disponibilidade de mecanismos amplamente confiáveis para este fim. Há controvérsias quanto a qual destes preditores apresenta maior acurácia. Esta incerteza é ainda maior quando se analisa a população infértil de aparente bom prognóstico, ou seja, jovens, não obesas e com boa reserva ovariana. Predizer a má resposta neste grupo permitiria importante incremento na qualidade do tratamento destas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia dos marcadores de resposta ovariana como idade, FSH, AMH e CFA e comparar a acurácia destes entre si e combinados em uma fórmula para predizer má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes de bom prognóstico. Foram avaliadas 141 mulheres com idade <40 anos, FSH <10 mUI/ml e índice de massa corpórea (IMC) <30 Kg/m2,, consecutivamente submetidas à injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), a partir de espermatozoides obtidos através de ejaculado. Destas, 45 (32%) obtiveram <3 oócitos e, portanto, tiveram má resposta ovariana. Avaliou-se a acurácia dos marcadores citados em predizer a má resposta através da área sob a curva ROC (AUC). A fórmula obteve AUC = 0.82, valor significativamente superior aos marcadores isolados (idade=0.67, CFA=0.74, AMH=0.75 e FSH=0,61). Também foram definidos os valores de corte para se obter a taxa de detecção de 50% e 80% e analisadas as taxas de verossimilhança dos marcadores. Concluiu-se que a fórmula é mais acurada em predizer má resposta ovariana à EOC do que qualquer dos marcadores isoladamente. |