Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernando Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-11092015-151708/
|
Resumo: |
As avaliações externas, também designadas como avaliações em larga escala, vêm ganhando muito espaço, nas políticas educacionais, nos últimos anos. Uma das suas principais funções é a de estabelecer diagnósticos que possam orientar a melhoria da qualidade da educação. No entanto, qualquer aprimoramento da educação depende da ação dos professores em sala de aula. Neste sentido, considerando o status quo das avaliações e, na necessidade dessa articulação, é que se colocam algumas questões: É possível uma avaliação externa tornar-se também formativa, junto aos professores de Física? Caso contrário, como ir além do simples diagnóstico? Em que âmbitos poderia acontecer, de fato, um diálogo de seus resultados com os professores? Para investigar essas questões, o presente trabalho toma como objeto o Sistema de Avaliação do Rendimento do Estado de São Paulo (SARESP), no que diz respeito à avaliação em Física. Foram realizadas análises em diferentes âmbitos, seja sobre as intenções e objetivos do SARESP, a partir dos documentos propositivos, seja através dos resultados que disponibiliza às escolas e aos professores. Em particular, é analisado seu Relatório Pedagógico, onde são discutidas as provas e os resultados, através da escala de proficiência. Além disso, foi realizada, em escala piloto, uma entrevista com alguns professores, pela metodologia do grupo focal, sobre suas interações com o SARESP. De uma maneira geral, foi possível perceber que se trata de um sistema bem formulado, através de objetivos e metas explícitas, envolvendo índices gerais e específicos, bastante articulado entre o Currículo do Estado de São Paulo e a Matriz de Referência para a Avaliação. Por outro lado, o sistema não é bem aceito pelos professores, especialmente na medida em que assumem que o SARESP tem como consequência responsabilizá-los pelos problemas da educação. Também o bônus é um tema controverso. De uma forma geral, no entanto, a maior limitação do SARESP parece ser seu próprio Relatório Pedagógico, com ênfase excessiva nos percentuais e acertos, entretanto, sem justificativas em relação às opções realizadas e sem a disponibilização integral dos itens das provas. Esse último aspecto não promove a concretização dos entendimentos relativos às habilidades e competências, por parte dos professores, e de possíveis encaminhamentos para a sala de aula. Assim, nossas reflexões indicam que, para que o SARESP possa ultrapassar a meta puramente diagnóstica, é indispensável que venha a estabelecer novas formas de diálogo com os professores. |