Caracterização genética de javalis (Sus scrofa scrofa L.) através de marcadores microssatélites - STRs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Miranda, Lenícy Lucas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17135/tde-31082023-110235/
Resumo: No início do século XX, foram trazidos alguns javalis para a Argentina, que acabaram escapando e se espalhando pelo norte da Argentina, Uruguai e Sul do Brasil. Na década de 90 começaram a ser importados alguns animais puros, para fins de criação comercial, principalmente da França e Canadá. Ocorrem no Brasil também animais híbridos com 2n= 37 ou 38 cromossomos, descendentes do cruzamento do javali (2n= 36) com o porco doméstico (2n= 38). O objetivo deste trabalho foi a caracterização genética dos javalis considerados puros, originários da Europa, criados em cativeiros no país, através de marcadores microssatélites, com o intuito de contribuir com o monitoramento da variabilidade genética e sendo assim, auxiliar no manejo e gerenciamento de programas de melhoramento genético. Para estudar a pureza das linhagens de javalis, assim como estimar a variabilidade genética dentro de alguns grupos, o DNA genômico foi extraído e posteriormente amplificado pela técnica de PCR para análise de microssatélites (IGF1, SW444, ACTG2, LOX12A, CGA e TNFB), os quais foram desenvolvidos para a subespécie Sus scrofa doméstica (suíno doméstico). As condições de amplificação foram padronizadas para o javali (Sus scrofa scrofa). Todos os seis loci foram polimórficos, apresentando um total de 36 alelos nos dois grupos genéticos (indivíduos com 2n= 36 e 2n= 37 ou 38 cromossomos). A utilização de iniciadores heterólogos é importante, pois, elimina a necessidade do desenvolvimento de biblioteca genômica, tornando-se um método mais rápido e de menor custo.