A viabilidade econômica dos reflorestamentos com essências nativas brasileiras para a produção de toras - o caso do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Machado, José Arimatéia Rabelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20191218-135843/
Resumo: O presente trabalho analisa a viabilidade econômica dos reflorestamentos com essências nativas brasileiras destinadas a produção de toras, considerando como caso em estudo o Estado de São Paulo. Inicialmente, analisa-se a produção e demanda de madeira em tora de essências nativas, as exigências de mercado por produtos certificados (nicho de mercado) e a legislação florestal brasileira, evidenciando como eles favorecem - criando demanda potencial - a implantação de reflorestamentos com essências nativas. Constatada a existência desta demanda potencial, avalia-se as pesquisas com essas essências, evidenciando sua evolução e se há, atualmente, procedimentos técnicos adequados para o estabelecimento de reflorestamentos com essências nativas. Constata-se que no Instituto Florestal de São Paulo existem experimentos com várias essências nativas e em vários estágios de crescimento. Dentre estes, três experimentos são considerados viáveis para reflorestamentos comerciais, com as seguintes espécies: Centrolobium tomentosum (araruva), Balfourodendron riedelianum (pau-marfim) e Araucaria angustifolia (pinheiro-brasileiro). Em seguida, é realizada a análise de rentabilidade econômica desses projetos, em condições deterministas e de risco. Conclui-se que, do ponto de vista privado, os projetos de reflorestamento com essências nativas são viáveis economicamente. Diante desse cenário, sugere-se novas linhas de pesquisa técnica capazes de gerar resultados que assegurem uma maior confiabilidade e ampliação na rentabilidade dos projetos de reflorestamento com essências nativas.