Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Karino, Marcia Eiko |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-09052005-101113/
|
Resumo: |
As lesões no pé diabético é uma das complicações mais devastadoras do Diabetes Mellitus, devido a altas taxas de morbi-mortalidade e que provocam seqüelas de incapacidade causando amputações de membros inferiores. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco em trabalhadores portadores dessa doença, quanto aos aspectos sócio-demográficos, clínicos e o grau de risco para o desenvolvimento de lesões. Os dados foram coletados com 117 trabalhadores, de um ambulatório que pertence a uma Instituição Pública de Londrina-PR, por meio de um roteiro semiestruturado. Os resultados demonstraram predomínio de que 53% dos trabalhadores com idade de 51 a 60 anos, do sexo masculino (52,1%), casados (71,8%), os quais, em grande parte, trabalham em serviços gerais (36,8%) e com mais de 21 anos de tempo de serviço (32,5%). Quanto aos dados clínicos, o tempo de diagnóstico de 2 a 5 anos (45,3%), a maioria dos trabalhadores são diabéticos tipo 2 (98,3%) e fazem uso de antidiabéticos oral (57,3%), 55,6% são hipertensos. Entre as complicações, 40.8% tiveram acuidade visual diminuída, a grande maioria não fumam (79,5%) e não bebem (85,5%). Quanto ao índice de massa corporal (52,1%) tinham sobrepeso. No exame clínico dos pés os trabalhadores apresentaram boas condições de higiene (80,3%), faziam uso de calçados adequados (75,2%). A maioria dos trabalhadores não apresentaram comprometimentos graves relacionados a doença vascular periférica com presença de pulsação pedioso (88,5%), tibial posterior (74,1%) e apresentaram boa perfusão periférica (88,9%). Quanto à neuropatia diabética, a maioria apresentou reflexos positivos para aquileu (93,2%) e patelar (93,2%), e para sensibilidade vibratória (93,2%), protetora (100%), térmica (87,2%), dolorosa (87,2%) e tátil positiva (98,9%). A presença de úlcera se fizeram presentes em 4,27% dos trabalhadores sendo que 3,41% sofreram amputações a nível falangiano. Quanto ao grau de risco encontram-se 71,8% em grau 0. Evidenciou-se a necessidade de implementar ações educativas para orientar e sistematizar medidas de prevenção, controle das condições de saúde dos trabalhadores portadores de diabetes mellitus. |