Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Holcman, Ester |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-23022010-090832/
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Resumo: |
Em regiões de intensa disponibilidade de energia solar e elevadas temperaturas, os produtores de tomate procuram limitar a radiação no interior dos ambientes protegidos para reduzir a temperatura, principalmente por meio de malhas aluminizadas. Porém, o uso dessas malhas provoca redução demasiada na transmitância da radiação fotossinteticamente ativa, trazendo conseqüências negativas à produtividade. Desse modo, é importante se caracterizar o microclima desses ambientes em função da cobertura empregada. O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de diferentes coberturas plásticas em ambientes protegidos no seu microclima e na produtividade e qualidade do tomateiro tipo cereja. Para tanto, um ambiente protegido de 50 m, instalado em Piracicaba, SP, foi dividido em dois ambientes distintos: Ambiente I - coberto com filme plástico anti-UV e com uma malha termo-refletora e Ambiente II - coberto com filme plástico difusor. Nesses ambientes foram cultivadas, em duas épocas distintas, duas cultivares de tomate tipo cereja (Sweet Grape e Sweet Million), submetidas a diferentes soluções nutritivas (relação K:N 2:1 e 3:1) na fertirrigação. No Ambiente II houve maior transmitância da radiação solar, sendo 50,3% superior à transmitância observada no Ambiente I. A temperatura média do ar no Ambiente II foi 5,2% e 2,1% superior à temperatura no ambiente externo, respectivamente para o 1º e 2º ciclo. Já no Ambiente I, as temperaturas foram praticamente iguais às observadas externamente. A cultivar Sweet Grape produziu maior quantidade de frutos pequenos (163 frutos pl-1) e grandes (341 frutos pl-1) do que a cultivar Sweet Million (102 e 261 frutos pl-1, respectivamente). A solução nutritiva com relação 2:1 de K:N promoveu maior produção de frutos pequenos (144 frutos pl-1) do que a relação 3:1 (122 frutos pl-1). As plantas no Ambiente II produziram, em média, 146 frutos pequenos por planta e 368 frutos grandes por planta, enquanto que no Ambiente I essa produtividade foi de 119 e 235 respectivamente. Os diferentes ambientes não tiveram influência sobre o diâmetro dos frutos, no entanto, promoveram diferenças no peso desses. Os frutos pequenos e grandes no Ambiente II pesaram respectivamente 6,66 g e 11,91 g e no Ambiente I 6,09 g e 11,21 g. A cultivar Sweet Million produziu 4,58 kg pl-1 e 3,85 kg pl-1 e a cultivar Sweet Grape produziu 3,94 kg pl-1 e 3,53 kg pl-1 nos 1° e 2° ciclos, respectivamente. Quanto à qualidade do fruto, o ambiente influenciou somente a porcentagem de acidez e o teor de vitamina C. A relação K:N 2:1 promoveu valor médio de oBrix ligeiramente superior ao valor obtido com a solução 3:1. Os frutos da cultivar Sweet Million apresentaram maior acidez e maior teor de vitamina C do que a cultivar Sweet Grape. Com base nesses resultados, concluiu-se que a cobertura com o filme plástico difusor foi eficiente em manter a temperatura e a radiação solar em níveis adequados para uma boa produtividade e qualidade das cultivares de tomateiro tipo cereja estudadas. |