Estabelecimento e avaliação do sistema de produção de tomate denominado FITO, em estufa e campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Loures, Juvenal Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11119
Resumo: Foram conduzidos três experimentos com os objetivos de adequar quantidades de areia e de composto orgânico na composição do substrato; determinar o menor volume do substrato possível de ser usado por planta; definir a dose adequada de P a ser aplicada, via gotejamento, neste substrato; estabelecer o sistema de produção de tomate denominado FITO e comparar a produtividade, a qualidade de frutos e o estado nutricional do tomateiro no sistema FITO com outros sistemas de produção. No experimento A, os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro volumes de substrato (3, 6, 9 e 12 dm³) e quatro proporções de composto : areia (25:75, 50:50, 75:25 e 100:0 %, v/v) colocados em sacos plásticos. No experimento B foram utilizados sacos plásticos contendo 9 dm³ de substrato formado pela mistura contendo 25 % de composto e 75 % de areia e os tratamentos foram cinco doses de fósforo, 0, 75, 150, 300 e 600 kg ha^-1 de P205, aplicadas semanalmente, via água de irrigação, juntamente com os demais nutrientes. No experimento C, os tratamentos constaram de sete sistemas de produção: 1 – sistema FITO, conduzido na estufa, em saco plás tico perfurado, com 9 dm³ de substrato por planta, contendo 25% de composto e 75% de areia, todos os nutrientes colocados via água de irrigação (TNVAI); 2 – sistema A, conduzido na estufa, em saco plástico com 9 dm³ de areia, TNVAI; 3 – sistema FITO 1, conduzido na estufa, em saco plástico com 9 dm 3 de composto + areia, N e K via água de irrigação e demais nutrientes no plantio (DNP); 4 – estufa, no solo, no modo tradicional, N e K via água de irrigação e DNP; 5 – campo, em saco plástico com 9 dm³ de composto + areia, com TNVAI, chamado de FITO C; 6 – campo, no solo, N e K via água de irrigação e DNP; 7 – campo, no solo, no modo tradicional, N e K aplicados ao lado da planta, manualmente e DNP. No experimento A, as maiores produções comercial e total de frutos, 5466 e 5863 g planta^-1 , respectivamente, foram obtidas com o volume de substrato de 12 dm³, não sendo influenciadas pela proporção composto : areia e interação entre eles. O volume de 9 dm³ proporcionou 96 % da maior produção comercial de frutos e foi considerado o menor volume para a produção de tomate. No experimento B, as máximas produções comercial e total de frutos, 6163 e 6180 g planta^-1 , respectivamente, foram obtidas com as doses de 161,56 e 160,57 kg ha^-1 de P205, sendo que 69 kg ha^-1 de P205 proporcionou 98 % da produção máxima, podendo ser usada. No experimento C, não houve efeito significativo dos sistemas de produção sobre a maioria das características analisadas. Os sistemas FITO e FITO 1 propiciaram as maiores produtividades comerciais, 104,79 e 103,76 t ha^-1, respectivamente, podendo ser utilizados na produção de tomate, em estufa.