| Resumo: |
O retalho miocutâneo transverso do abdome (TRAM) é um dos principais métodos utilizados na reconstrução mamária, sendo que este tipo de cirurgia apresenta grande incidência de necrose. O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do campo magnético estático (CME) e do ultrassom pulsado de baixa intensidade (UPBI) na viabilidade do retalho TRAM em ratos. Para tanto, quarenta e oito ratos machos foram distribuídos em quatro grupos homogêneos: G1 (Controle) - sem exposição ao campo magnético e ultrassom, G2- expostos ao campo magnético sul, G3 - expostos ao campo magnético Norte e G4 - estimulados com ultrassom pulsado de baixa intensidade. O campo magnético de um ímã consistirá de ferrite de bário (BaFe12O19). A viabilidade do retalho será avaliada pela porcentagem de área de necrose, eserá analisada por meio do software de processamento e análise de imagens Area®. A avaliação da circulação periférica do retalho foi obtida por meio de termografia infravermelha FLIR T450 (FLIR Systems - OregonUSA) antes, e durante três dias intervenções terapêuticas. Também foram avaliadas a quantidade de mastócitos e espessura de epiderme. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk, sendo verificada distribuição normal. A porcentagem de área de necrose, espessura da epiderme e quantificação de mastócitos, foram avaliados pelo teste ANOVA one-way e pós-hoc de Tukey (p<0.05). A análise da temperatura cutânea obtida por termografia infravermelha foi avaliada pelo teste two-way de medidas repetidas seguido do teste de Bonferroni. O processamento dos dados foi efetuado pelo software SPSS (Chicago, IL, USA), versão 13.0, sendo fixado o nível crítico de 5% (p<0,05). Houve diferença significativa entre os grupos na porcentagem de área de necrose, na temperatura do retalho, bem como na quantidade de mastócitos. Pode-se concluir que as intervenções terapêuticas propostas podem interferir na viabilidade do retalho TRAM |
|---|
