Estudo comparado da morfologia da região do ozóporo de opiliões Laniatores (Arachnida, Opiliones)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rodrigues, Gisele Cova dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-01022008-140508/
Resumo: Uma peculiaridade bem conhecida da Ordem Opiliones é seu modo de defesa através do uso de substâncias químicas, sintetizadas em um par de glândulas exócrinas, cujas aberturas se localizam na lateral do prossoma e reconhecidas como ozóporo. Na sub-Ordem dos Laniatores, objeto deste estudo, alguns padrões anatômicos foram identificados a partir de imagens obtidas por meio de microscopia eletrônica de varredura. O material biológico estudado faz parte do acervo do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Ozóporos posicionados na margem lateral do escudo dorsal foram encontrados nas famílias Triaenonychidae, Agoristenidae, Biantidae, Cosmetidae, Epedanidae, Escadabiidae, Fissiphalidae, Minuidae, Phalangodidae, Samoidae, Stygnidae, Stygnommatidae, Zalmoxidae, e em Podoctidae, sendo neste último quase ventral. Apenas em Cranaidae e em Manaosbiidae foram encontrados ozóporos posicionados na porção mais dorsal do prossoma. Muitos são os que apresentam apófise na coxa que de fato representam uma barreira ou apenas têm o potencial de obstrução da saída da secreção de defesa, dependendo da mobilidade da perna. Em Triaenonychidae, observou-se uma grande apófise obliterando o ozóporo em Larifugela, sendo que em Biacumontia nota-se uma apófise similar, mas de tamanho consideravelmente reduzido. Cosmetidae também apresenta uma apófise na coxa II, próxima ao ozóporo que se apresenta circular e posicionado sobre um domo. Escadabiidae, Epedanidae e Fissiphalidae apresentam a abertura do ozóporo sobre um discreto domo e canais laterais bem delimitados por uma série de tubérculos, sendo o canal vertical desta última família melhor definido. Na espécie estudada de Phalangodidae, vale ressaltar a presença de um canal transversal ligando, pela região dorsal, os canais laterais. Minuidae e Zalmoxidae apresentam uma abertura discreta voltada à porção posterior do corpo