Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Brock, Romy Schmidt |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-06022007-160826/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A avaliação nutricional do recém-nascido é tarefa complexa e qualquer desvio da normalidade está associada a um aumento do risco de morbi-mortalidade. As medidas antropométricas têm representado o principal método de avaliação nutricional no período neonatal. Elas são importantes tanto para a classificação e diagnóstico do crescimento intra-uterino, quanto para posterior acompanhamento nutricional e de crescimento. Um único parâmetro antropométrico, como a medida simples de peso, não consegue avaliar adequadamente o estado nutricional do recém-nascido. O uso de medidas combinadas permite melhor determinação do estado nutricional e da proporcionalidade corpórea. O índice de massa corpórea (IMC) tem se tornado a medida de escolha na determinação do estado nutricional em crianças por ser uma relação entre peso e o comprimento, entretanto ainda sem padrões de referência para o período neonatal. OBJETIVOS: Proposição de valores normativos do índice de massa corpórea de recém-nascidos em diferentes idades gestacionais em ambos os sexos e elaboração de uma curva de percentis suavizados. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo incluindo todos os recém- nascidos vivos admitidos no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo durante o período de janeiro de 1993 a dezembro de 2004, selecionando-se o peso e o comprimento dos recém-nascidos, adequados para a idade gestacional, classificados segundo a curva de Alexander et al (1996). Os casos excluídos corresponderam àqueles que apresentaram inadequação do crescimento intra-uterino, presença de malformações maiores, cromossomopatias, hidropisia fetal, infecções congênitas e gemelaridade. O cálculo do tamanho amostral foi desenvolvido em função da obtenção de dados suficientes para permitir a validação da amostra e o cálculo dos percentis nas idades gestacionais de 29 a 42 semanas, totalizando 2406 recém-nascidos. O cálculo do IMC foi realizado baseado na seguinte fórmula: [peso(kg)/comprimento(m)2 ] e os percentis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97 foram determinados separadamente para cada idade gestacional. Para a construção da curva de percentis suavizados foi selecionado um modelo matemático denominado ?modelo de ajuste sinusoidal, correspondente a equação de menor erro residual e que ao mesmo tempo descreve uma tendência de crescimento compatível com o parâmetro biológico. RESULTADOS: Os resultados obtidos para cada idade gestacional nos diversos percentis demonstraram uma curva ascendente em ambos os sexos desde a 29ª. até a 40ª. semana, seguida de uma tendência a retificação até a 42ª. semana. O valor do percentil 50 do IMC para recém-nascido do sexo masculino foi de 8,53 kg/m 2 com 29 semanas e de 14,02 kg/m 2 com 42 semanas de idade gestacional. No sexo feminino, o resultado do percentil 50 do IMC foi de 8,36 kg/m 2 com 29 e 14,04 kg/m 2 com 42 semanas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores de IMC em ambos os sexos, nas diferentes idades gestacionais. CONCLUSÕES: Os valores de IMC apresentam uma correlação direta com a idade gestacional em ambos os sexos nos 9 percentis estudados. As curvas de IMC são úteis para classificar os recém-nascidos de diferentes idades gestacionais proporcionando uma nova ferramenta de avaliação nutricional dos recém-nascidos com ênfase na proporcionalidade corpórea. |