Influência do desponte do colmo na qualidade tecnológica da cana-de-açúcar (Saccharum spp.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Parazzi, Clóvis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-20191218-112003/
Resumo: Um dos aspectos fundamentais à maior produtividade de agroindustrial da cana-de-açúcar é a sua qualidade como matéria-prima, a qual depende de uma série de fatores, como: variedades, condições climáticas, ciclo de cultura, época, tratos culturais, altura do desponte e outros. O desponte do colmo, uma prática convencional no corte da cana-de-açúcar, é feito visando a melhorar a qualidade da matéria-prima. Neste trabalho, procurou-se avaliar a influência de diferentes alturas de desponte na qualidade químico-tecnológica da cana-de-açúcar e, consequentemente, as implicações de sua utilização na agroindústria canavieira. Com este objetivo foi instalado um ensaio experimental em soqueira de 2º corte das variedades: NA56-79, SP70-1143, SP71-1406, IAC48/65 e RB725828. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso e utilizou-se três níveis de desponte: sem desponte, desponte na folha +5 e desponte na folha +8. A interpretação e análise dos resultados obtidos permitiram as seguintes principais conclusões: - à proporção que se elevou a altura do desponte diminuiu a qualidade tecnológica da cana-de-açúcar, e os menores valores de qualidade foram obtidos pela cana· não despontada; - a diferença de peso entre a cana com desponte +8 e sem desponte foi igual a 16,8%, enquanto que o ágio sobre o preço básico foi 14,28% maior para a cana despontada; - a altura em que a cana pode ser despontada sem detrimento da sua qualidade, aumenta à medida que a cana amadurece; - os valores das determinações de Brix % caldo, pol % caldo, pol % cana, açúcares totais % caldo, umidade % cana e pol % cana (PCTS), mostraram ser uma função quadrática do período de colheita, em diferentes alturas de desponte; - a cana sem desponte apresentou os maiores valores em toneladas de pol e toneladas de açúcares redutores por unidade de area; - a cana com desponte +8, alcançou o preço mais elevado por tonelada de cana; - Os maiores preços por área (receita) foram obtidos pela cana com desponte na folha +5 para as variedades NA56-79, SP71-1406 e IAC48/65; sem desponte para a SP70-1143 e desponte na folha +8 para a RB725828.