Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Carolina Barbosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-05022021-124824/
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Resumo: |
Introdução: Os avanços científicos e tecnológicos na neonatologia resultaram em aumento na sobrevivência de prematuros, e, consequentemente, no maior número de crianças com alterações do desenvolvimento. Frequentemente, dificuldades motoras como prejuízos no equilíbrio e na coordenação só são observadas na idade escolar. A detecção precoce e eficaz é fundamental para a intervenção e minimização dos danos funcionais, psicológicos e emocionais que impactam diretamente na qualidade de vida dessas crianças. Objetivos: Identificar se o repertório motor nos primeiros meses de vida de prematuros está relacionado com as dificuldades motoras observadas em idade pré-escolar e correlacionar com fatores clínicos e sociodemográficos. Método: Estudo longitudinal prospectivo com prematuros avaliados pelo General Movement Assessment (GMA) até os 4 meses de idade corrigida e reavaliados pelo Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) entre os 3 e 5 anos de idade. A One Way Anova foi usada para identificar diferença entre grupos e o teste de Fisher Exact para associação entre avaliações e fatores clínicos e sociodemográficos. Resultados: Dos 23 prematuros avaliados (65.3% masculinos, idade gestacional média de 31 semanas) 56.3% apresentaram writhing movements anormais, sendo 30.4% com dificuldades motoras pela MABC-2. Os fidgety movements estavam anormais em 26.1%, e, destes, 21.7% manifestaram dificuldades motoras. A melhor destreza manual foi associada com maior escolaridade materna (p=0.035). As crianças que fizeram fisioterapia nos dois primeiros anos de idade apresentaram mais dificuldades motoras. Conclusão: Nossos achados sugerem que a escolaridade materna parece ser um fator protetivo para a destreza manual. Além disso, as crianças prematuras devem ser acompanhadas com abordagens motoras ininterruptas até a idade escolar, a fim de prevenir prejuízos no desempenho motor |