Rede de apoio para o aleitamento materno na prematuridade tardia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tronco, Caroline Sissy
Orientador(a): Bonilha, Ana Lúcia de Lourenzi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/238212
Resumo: A prematuridade tardia, nascimento entre 34 e 36 semanas mais 6 dias, é um problema de saúde pública. Estes recém-nascidos representam cerca de 70% de todos os recémnascidos prematuros nascidos. Devido ao fato de terem peso e tamanho semelhantes aos recém-nascidos a termo, na maioria das vezes suas especificidades de cuidados não são observadas, tanto pelos profissionais de saúde como pelas mães e suas famílias. Uma das principais particularidades desses recém-nascidos é a não coordenação respiração sucção-deglutição, o que está diretamente relacionado às dificuldades para se alimentar. Com isso, o aleitamento materno dos recém-nascidos prematuros tardios possui especificidades e acredita-se que, se a mãe não receber apoio adequado na sua chegada no domicílio, após a alta hospitalar, a amamentação exclusiva ou de forma predominante não se estabelece. Os objetivos do estudo foram: descrever e analisar a rede social das mães de prematuros tardios no aleitamento materno; refletir sobre atenção ao aleitamento materno segundo as ações programáticas públicas vigentes. Método: pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, apoiada no Referencial Teórico Metodológico de Rede de Apoio de Sanicola. Foram entrevistadas 15 mães de recém nascidos prematuros tardios por meio de visitas domiciliares, quando seus filhos completaram 15 dias de vida. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2016 a fevereiro de 2017. A análise dos dados se deu pela interpretação dos mapas de rede de apoio elaborados pelas mães e pelo tipo de apoio recebido. Percebeu-se que as redes de apoio dessas mães eram pequenas e frágeis e que o apoio prestado estava mais relacionado aos cuidados com os afazeres domésticos e com os cuidados com o recém nascido, do que com o aleitamento materno. Ao se refletir sobre a atenção ao aleitamento materno a partir das ações, programas e políticas públicas, percebem-se uma sobreposição de objetivos e a não inclusão desses recém-nascidos nos programas, ações e políticas voltados para os prematuros, o que reforça a invisibilidade deles nos cuidados de saúde.