Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Taís Cristina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-13112018-174241/
|
Resumo: |
O presente trabalho busca analisar a dinâmica econômica dos fluxos da pecuária bovina no Mato Grosso do Sul (MS) e identificar sua distribuição geográfica dentro do estado. Dado que as barreiras sanitárias e técnicas constituem, atualmente, alguns dos principais obstáculos ao comércio internacional, o conhecimento sobre as características dessa dinâmica e a identificação dos municípios centrais na pecuária do estado permitem analisar o processo de difusão da febre aftosa no MS em um eventual de surto da doença. Dessa forma, foram identificadas as áreas de maior risco de ocorrência e de potenciais maiores impactos econômicos. A metodologia aplicada consiste na análise de redes socioeconômicas, construídas a partir das Guias de Trânsito Animal registradas no estado em 2014 e 2015. Verificou-se que a movimentação dentro do MS se traduz em redes fortemente conectadas, o que poderia resultar em uma alta velocidade de difusão da doença no território. Os municípios de Campo Grande, Corumbá e Ribas do Rio Pardo mostraram-se os mais centrais nesse processo, pois recebem e enviam muitos animais para outros municípios, além de atuarem como intermediadores de fluxos animais dentro das redes de movimentação. Por conta do fornecimento de animais para outros estados, a difusão pode ocorrer a nível nacional, elevando os impactos econômicos da doença. Nesse sentido, foram estimadas as perdas de exportação e custos de controle do último surto de febre aftosa ocorrido no MS, em 2005/2006. As exportações do estado recuaram 81% em 2006, com relação ao ano anterior. A partir do modelo teórico de simulação e das estimativas de custos do último surto, conclui-se que, diante de uma potencial difusão de febre aftosa, com origem no MS, os impactos diretos na pecuária bovina seriam significativos, o que torna indispensável a promoção de estudos sobre impactos e riscos da entrada e difusão da doença no país, de modo a otimizar a alocação de recursos em termos de sua prevenção e, em caso de crise, no Plano de Emergência. |