Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lopez Capp, Thaís Torralbo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-04072017-091621/
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Resumo: |
Antropologia Forense é a aplicação da ciência da Antropologia Física e osteologia humana em casos criminais onde os restos da vítima estão em fase avançada de decomposição. Devido ao grande fluxo migratório descrito no histórico do Brasil, a população brasileira possui características físicas muito heterogêneas quando comparadas com a população escocesa, uma vez que a imigração mais significativa foi proveniente de outras regiões do próprio Reino Unido. O presente estudo teve como objetivo comparar as variações craniométricas de duas populações (brasileira e escocesa), e avaliar a confiabilidade do método para determinação do sexo nas duas populações, com finalidade forense. A amostra total foi composta por 200 crânios com mandíbulas, sendo que a amostra brasileira foi constituída por 100 crânios completos e a amostra escocesa por 100 crânios e 36 mandíbulas, ambas amostras documentadas. Foram realizadas 72 mensurações sendo 51 cranianas e 21 mandibulares. Os resultados demonstraram que a amostra escocesa apresentou média maior comparada com a amostra brasileira em 54 variáveis do universo de 72 medidas. Trinta e três mensurações cranianas apresentaram diferença significativa entre as duas amostras e dentre as 21 medidas mandibulares analisadas, 05 apresentaram variação superior a 20%, 09 entre 10% e 20%, 07 inferior a 10%. As medidas que apresentaram maior dimorfismo sexual para as duas amostras foram a largura bizigomática (apresentando 73% de acerto para a amostra brasileira e 77% para a amostra escocesa), largura bigoníaca (79% e 83,30%) comprimento Porion-Mastoidale lado esquerdo (76% e 75%) e a altura do corpo mandibular lado esquerdo (67% e 80,60%). A análise discriminante multivariada demonstrou resultados satisfatórios para amostra brasileira com porcentagem de acerto variando entre 76-90% e na amostra escocesa 81-86,6%. Através da análise da curva ROC foram desenvolvidas 04 tabelas de referência sendo 01 para medidas cranianas brasileiras, 01 medida para mandibulares brasileiras, 01 tabela para medidas cranianas escocesas e 01 para medidas mandibulares escocesas. O presente estudo demonstrou que existem diferenças entre as duas amostras estudadas, porém ainda falta elucidar a causa responsável, já que se trata de uma grandeza multifatorial. A metodologia quantitativa analisada demonstrou-se precisa para analisar dimorfismo sexual nas duas amostras. |