Quem tem medo da pornografia? Uma bricolagem pornotópica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Carolina Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238741
Resumo: O objetivo da presente dissertação é discutir criticamente a presença ubíqua e os múltiplos significados da pornografia, sobretudo no mundo contemporâneo. A categoria pornotopia é usada para projetar uma sociedade que consegue superar o ideário de distopia e utopia, em que o corpo quebra a ideia do uso de mais-valia, de trabalho e torna-se potência de lazer e subjetividade. Para tanto, a dissertação apresenta uma discussão teórica referenciada no conceito de dispositivo da sexualidade de Michel Foucault e de fármacopornografia de Paul Preciado. A pesquisa realizada desenvolve-se em três dimensões: uma revisão bibliográfica, uma análise de obras literárias e da filmografia que exploram direta ou indiretamente o tema da pornografia. O foco desta pesquisa é analisar o papel de crítica política da pornografia e não suas repercussões morais. Ou seja, a pornografia, nesta pesquisa, é compreendida para além da sexualidade perversa e para além da indústria pornográfica. Entende-se, portanto, como conclusão preliminar de que a pornografia tem um componente de uma metáfora crítica de nossa sociedade e que, neste sentido, deve ser analisada no campo das Ciências Sociais.