Qualidade ambiental nos espaços livres de áreas verticalizadas da cidade de São Paulo\".

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Moreno, Manuel Francisco Navarro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-23012018-114317/
Resumo: Este trabalho versa sobre a verticalização em São Paulo e seus impactos sobre a qualidade ambiental dos espaços livres. Parte-se do pressuposto de que a não compreensão, por parte do corpo técnico e da população em geral, dos problemas resultantes da verticalização (tais como: sombreamentos, canalização de ventos, alteração da umidade do ar, maior aquecimento e agravamento da poluição) piora a qualidade ambiental dos espaços livres. No corpo do trabalho são introduzidos os procedimentos básicos para o aprimoramento da qualidade ambiental, que devem ser conhecidos e aplicados normalmente no projeto dos espaços livres. Os espaços livres públicos, como as vias, praças e parques, assim como os espaços privados, que são os espaços livres existentes nos lotes, em torno das edificações; têm perdido sua habitabilidade em conseqüência da verticalização e do adensamento urbano, mesmo com a aplicação da atual legislação de uso e ocupação do solo. Implantada em 1972, ela gera espaços livres mais generosos do que anteriormente, com a obrigatoriedade de novos recuos e menores taxas de ocupação. Esta legislação ao determinar espaços livres um pouco maiores, cria condições para que os incorporadores agreguem, aos seus empreendimentos, equipamentos para o lazer, mesmo que essas áreas sejam ambientalmente inadequadas. A qualidade ambiental resultante é analisada sob o aspecto perceptivo-sensorial, considerando-se a influência que o Meio Urbano Verticalizado (malha viária, espaços livres, quadras, lotes e edificações) tem sobre as variáveis ambientais do Meio Natural (radiação solar, ar, água, solo, vegetação e fauna). As variáveis ambientais são analisadas em cinco regiões com bairros densamente verticalizados: a) Centro: Higienópolis; b) Norte: Freguesia do Ó; c) Sul: Moema; d) Leste: Vila Gomes Cardim; e) Oeste: Perdizes. Como resultado, são apresentadas recomendações, implementáveis no processo de projeto, para melhorar a qualidade ambiental nos espaços livres urbanos de áreas verticalizadas.