Síntese de argila esmectita visando o uso em nanocompósitos de resina poliéster.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Thamyres Cardoso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-19112019-155208/
Resumo: As argilas sintéticas são uma opção de materiais que podem ser preparados para obter propriedades melhores e específicas quando comparadas com argilas naturais. Embora as argilas sejam encontradas na natureza, elas têm muitas desvantagens que limitam o uso delas, como a existência de impurezas e variações na composição. Portanto, o objetivo deste trabalho é sintetizar uma argila esmectita sintética (estevensita) pelos métodos dinâmico e estático com a utilização de dois ácidos diferentes (ácido nítrico e ácido clorídrico) e obter nanocompósitos de resina poliester/estevensita. Para caracterizar a argila, utilizou-se a técnica de difração de raios X (DRX), espectroscopia de infravermelho (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análises térmicas (TG/DTG). Os nanocompósitos foram caracterizados por DRX, MEV e resistência mecânica. Através dos resultados de DRX e FTIR foi observado que a argila sintetizada se trata de uma argila estevensita. Por MEV foram observadas dimensões de partículas pequenas de aproximadamente 100nm. As argilas apresentam característica de um material uniforme, cristalino e possuem uma estrutura porosa, semelhante à da argila do grupo das esmectitas. Semelhanças essas confirmadas na análise de TG e DTG. De forma geral os nanocompósitos obtidos, apresentam por DRX estrutura esfoliada ou parcialmente esfoliada. Os MEV das superfícies dos corpos de prova dos nanocompósitos apresentaram aspectos semelhantes, com zonas não heterogêneas referentes aos aglomerados de argila e/ou inclusões devidas à mistura não eficiente do catalisador. Desta forma, a argila estevensita foi obtida nos dois métodos de síntese e para os dois ácidos utilizados. O método estático se destacou, devido a uma maior praticidade em seu desenvolvimento. A obtenção da argila com a utilização do ácido clorídrico foi um fator importante, visto que o ácido clorídrico é de mais fácil comercialização para a produção em larga escala em comparação com o ácido nítrico. E as propriedades mecânicas dos nanocompósitos aparentemente foram prejudicadas pela aglomeração devida à concentração de argila usada.