Determinação da energia metabolizável de gorduras e sua aplicação na formulação de dietas para frangos de corte.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Gaiotto, Juliano Benedito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-23112004-144905/
Resumo: Foram realizados dois experimentos de metabolismo para a determinação da energia metabolizável aparente (EMA), energia metabolizável aparente corrigida para nitrogênio (EMAn) e digestibilidade aparente (DG) de diferentes gorduras para as fases pré-inicial, inicial, crescimento e final de frangos de corte. Um terceiro experimento foi realizado para avaliar o ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e viabilidade de frangos de corte alimentados com dietas suplementadas com gorduras com valores energéticos determinados no experimentos de metabolismo. Nos experimentos de metabolismo os tratamentos consistiram de uma dieta referência e 5 dietas obtidas pela substituição de 10%, peso por peso, da dieta referência pelas seguintes gorduras e suas misturas: óleo de soja (OS), óleo ácido (OA), óleo de vísceras de aves (OV), 50% de óleo de soja com 50% de óleo ácido (OS50/OA50), 50% de óleo de soja com 50% de óleo de vísceras de aves (OS50/OV50) no primeiro experimento e as misturas: 75% de óleo de vísceras de aves com 25% óleo soja (OV75/OS25), 75% óleo de vísceras de aves com 25% óleo ácido (OV75/OA25), 50% de óleo ácido com 50% óleo de vísceras de aves (OA50/OV50), 75% de óleo ácido com 25% óleo de vísceras de aves (OA75/OV25), 75% de óleo ácido com 25% de óleo de soja (OA75/OS25) no segundo experimento. A dieta referência era baseada em milho e farelo de soja, formuladas sem gordura suplementar. Em cada experimento foram realizados 4 ensaios correspondentes às fases de criação. Utilizaram-se 4 repetições por tratamento em delineamento inteiramente ao acaso. No primeiro experimento os valores de EMA, EMAn e DG do OA mostraram-se inferiores (p<0,05) às demais gorduras. A EMA, EMAn e a DG do OS50/OA50 e do OS50/OV50 não apresentaram diferenças (p>0,05) em relação ao OV e OS nas fases pré-inicial, inicial e crescimento, porém na fase final, essas misturas resultaram em energias metabolizáveis similares ao OV, menores que o OS e superiores ao OA. A DG das dietas com misturas de gordura não diferiu (p>0,05) das dietas com OS e OV em todas as fases estudadas. No experimento 2 os valores de EMA, EMAn e DG para as misturas OA75/OV25, OA75/SO25, OA50/OV50 foram inferiores as demais gorduras nas fases pré-inicial, inicial e crescimento. A EMA, EMAn e a DG do OV75/OS25 foram superiores nas fases pré-inicial, inicial e crescimento. Em ambos os experimentos, os valores de EMA e EMAn das gorduras na fase pré-inicial foram inferiores quando comparados às demais fases. No terceiro experimento utilizaram-se as mesmas fases de criação e os valores de EMAn determinados nos experimentos anteriores. Os tratamentos selecionados foram OA, OS, OV, 75OA/25OS, 50OA/50OS e 50OV/50OS, com 6 repetições e 40 aves por parcela, alimentadas com rações isoprotéicas e isoenergéticas a base de milho e farelo de soja. Foram determinados o desempenho, peso e rendimento da carcaça, peito, coxa, sobrecoxa, gordura abdominal e fígado. O OS resultou em inferior desempenho, peso da carcaça, peito, coxa e sobrecoxa em relação aos demais tratamentos. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos no acúmulo de gordura, peso do fígado, rendimentos da carcaça e das partes.