Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Luciano de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-05072011-110440/
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Resumo: |
De acordo com a teologia cristã, o Diabo caracteriza-se como paradigma definitivo e origem inconteste daquilo que se convencionou chamar de Mal na mundividência ocidental. Todavia, ao transpor as fronteiras dos textos religiosos em que se originou, o Diabo veio a se tornar, nos domínios da literatura, um símbolo recorrente e de indisputável significância, como atestam suas várias e multifacetadas manifestações literárias. Destarte, partindo de uma interpretação do Adversário enquanto símbolo literário de extensa tradição, o presente trabalho objetiva analisar a representação de Satã no conto A Hora do Diabo, de Fernando Pessoa. Tenciona-se, em substância, por meio de uma leitura analítico-comparativa do discurso de Satanás, deslindar a figura do Tentador enquanto sumo conhecedor de mistérios e iniciador que, ao longo da narrativa, sumariza e expõe ao leitor o pensamento esotérico de Fernando Pessoa para, a partir daí, estabelecer uma relação entre os desígnios do Diabo, o Oculto e o fazer poético |