Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Paula Monteiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-29102019-160346/
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Resumo: |
A População em Situação de Rua (PSR) tem crescido nos centros e periferias das grandes metrópoles brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi cartografar, a partir de alguns planos, a produção dessas existências, reconhecendo sua complexidade e riqueza - na contramão das forças que tendem a invisibilizá-los, ignorá-los, negando-lhes a possibilidade de qualquer potência ou colorido. Um dos planos cartográficos foi produzido a partir da convivência com os próprios viventes da rua, o que possibilitou experienciar seus modos outros de estar na vida, sustentando suas existências. Outro plano foi produzido a partir da convivência com um Consultório na Rua, com o propósito de dar alguma visibilidade a suas interferências na produção das existências na rua. Trazemos à tona os campos de forças na produção do cuidado e das existências, os feixes e sentires do cotidiano desses viventes e de suas produções no campo rua, bem como dos tensionamentos vivenciados em alguns contextos no Sistema Único de Saúde-SUS. em que os saberes dos usuários, trabalhadores, pesquisadores são constituintes dos regimes de verdade. Trazemos cenas de um cuidado produzido no território adstrito, definido para o Consultório. Mas a vida vaza, vazava, vazou, uma vez que o território existencial se constitui nômade, ainda mais quando se trata dos viventes da rua. A abordagem cartográfica nos permitiu um mergulho intenso no campo rua e aprendemos que recolher - desmarcar - devolver (num movimento ora de estreitamento, ora de alargamento), é um deslocamento fundamental para analisarmos a micropolítica do cotidiano. Persistimos no não-desejo de formular universalidades ou verdades absolutas, mas afirmamos radicalmente que \"da Amazônia aos autistas a questão é a mesma, a dos modos de existência\", modos outros em que certos circuitos dos afetos nos tornem viventes mais potentes. Por isso se faz importante dar visibilidade(z) a outros modos de estar no mundo, bem como apostar em mundos mais equânimes, solidários e afetivos. E diante de tanto desmundo produzir e instaurar novas existências. |