Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Marques, Luiz Otavio Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-06112007-110831/
|
Resumo: |
O objetivo desta dissertação é analisar as representações construídas no discurso de quatro professores brasileiros de inglês de escolas de idiomas com o intuito de compreender mais ampla e profundamente alguns de seus aspectos identitários. Neste estudo, focalizamos as representações dos sujeitos sobre o ensino e aprendizagem da língua inglesa, o povo brasileiro, o nativo de língua inglesa e as línguas portuguesa e inglesa. A hipótese central é: o discurso dos sujeitos, permeado por discursos que circulam na sociedade, tende a desqualificar aspectos da identidade e da cultura do brasileiro e a legitimar aspectos da identidade e da cultura de nativos de países centrais de língua inglesa. O corpus do estudo foi formado por gravações de entrevistas em áudio, transcritas e posteriormente analisadas. Quanto à análise da materialidade lingüística do corpus, adotamos uma abordagem transdisciplinar, à luz dos pressupostos teóricos da Análise de Discurso e da Semântica da Enunciação. Entre os discursos que constituem os sujeitos, destacamos o discurso do inglês como língua internacional, o discurso neoliberal da Qualidade Total, o discurso das abordagens e métodos de ensino de línguas estrangeiras e o discurso colonial. A análise empreendida pretende mostrar que os enunciadores, interpelados por esses e outros discursos, ocupam posições discursivas diversas, senão, contraditórias. Denominamos essas posições como a da falta, do aprendiz de inglês bem-sucedido, da legitimação, do colonizador, do colono e do colonizado. Observamos, no entanto, que, apesar de os sujeitos enunciarem com mais freqüência do lugar da exaltação do estrangeiro, há um discurso emergente de resistência, entrevisto principalmente nas representações sobre a língua portuguesa. |