Aenesidemus: as objeções de G.E. Schulze à leitura de Reinhold da Filosofia Crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Bárbara Assis Vianna da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-14022014-111151/
Resumo: As principais objeções do Aenesidemus (1792) de Gottlob Ernst Schulze (1761-1833) à filosofia kantiana segundo a Filosofia elementar de Reinhold sinalizam duas tendências. Por um lado, servindo-se de argumentos que recusam a proposição suprema proposta por K. L. Reinhold (1757-1823) apontam para o esgotamento de investigações relativas ao âmbito puramente teórico em filosofia, mais especificamente, o da busca por um primeiro princípio universal em filosofia. Por outro lado, dão ensejo à solução dialética no iminente idealismo alemão, através da leitura que J. G. Fichte (1762-1814) faz das objeções, partindo então para a construção da Doutrina da ciência. É com a dialética, elemento central neste novo período, que Fichte irá propor o que entende ser o primeiro princípio capaz de fundamentar a filosofia como saber do saber. Mais que uma proposição teórica, este princípio será o Eu absoluto.