Macrofauna edáfica em ecossistemas preservados e degradados de araucária no Parque Estadual de Campos do Jordão, SP.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Merlim, Analy de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-21062005-144943/
Resumo: A Araucaria angustifolia (Bertoloni) O. Ktze. é uma espécie de elevado valor sócio-econômico e ambiental, característica da floresta subtropical brasileira. Por sua excelente qualidade e ampla utilização de sua madeira ela tem sido uma das espécies nativas mais exploradas no Brasil. Atualmente, encontra-se presente na lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, exigindo emprego imediato de tecnologias visando sua manutenção e recuperação. O objetivo desse trabalho foi estabelecer as alterações da comunidade da macrofauna edáfica decorrentes do manejo e da ação do fogo em ecossistemas com araucária nativa e ecossistemas com araucária introduzida, no município de Campos do Jordão (SP). A macrofauna foi coletada em superfície amostral de 25 x 25 cm, nas profundidades do solo de 0-10, 10-20 e 20-30 cm e na serapilheira. Os pontos de amostragens ficaram distanciados 10 metros entre si, ao longo de um transecto determinado ao acaso. Foram coletadas dez amostras por ecossistema, nos meses de outubro de 2002 e março de 2003, caracterizados como sendo de período seco e período chuvoso, respectivamente. Alterações na densidade e diversidade da macrofauna do solo foram observadas nos ecossistemas que sofreram intervenção na sua cobertura vegetal. A ocorrência do fogo acarretou em baixa qualidade da serapilheira, tendo sido esta agravada na época seca. Os resultados demonstraram que a fauna está correlacionada com os parâmetros químicos da serapilheira e do solo nestes ecossistemas. As características químicas do solo e da serapilheira, aliadas às condições climáticas, contribuiram para as alterações nesta comunidade.