Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carbonera, Mirian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-07072015-154149/
|
Resumo: |
No alto rio Uruguai, pesquisas arqueológicas são realizadas desde 1950 e apontam a importância desse rio para os povoamentos pré-históricos. A variabilidade artefatual arqueológica encontrada nessa região, como ocorreu para outras áreas brasileiras, foi inicialmente organizada em fases e tradições, no âmbito da Ecologia Cultural. Nas últimas décadas, as pesquisas têm levantado novas informações sobre os caçadores-coletores relacionados à tradição Umbu e seus sistemas técnicos, que ocuparam a região na passagem Pleistoceno-Holoceno e sobre as sociedades ceramistas, Guarani e Itararé-Taquara, que colonizaram o alto Uruguai no último milênio. Com esta pesquisa, procuro trazer novos elementos sobre os contatos culturais estabelecidos entre as sociedades de agricultores ceramistas Guarani e Itararé-Taquara, que ocuparam a Volta do Uvá (alto rio Uruguai), durante o Holoceno tardio. O contato cultural é entendido aqui não somente como mecanismo de intercâmbio de bens já manufaturados, mas também de métodos e técnicas para elaborar a cerâmica. As análises tecnológicas e estilísticas realizadas nos conjuntos cerâmicos Guarani e Itararé-Taquara, evidenciam duas tradições culturais bem diferenciadas que, mesmo ocupando a região num mesmo bloco espaço-temporal, parecem ter tido um baixo grau de interação cultural, ao menos no que se refere aos conjuntos cerâmicos. |