Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Venturini, Luciana Petenusci |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-14112008-174707/
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Resumo: |
A obesidade é um excesso de tecido gorduroso e estudos em várias áreas têm apontado sua origem como multifatorial. O índice de obesidade tem aumentado, tanto na população adulta, como infantil. Considerada como um dos fatores de risco à saúde, seu tratamento têm sido sugerido no sentido de cercar todos os aspectos envolvidos na sua origem, visando a modificação de hábitos alimentares e estilo de vida. O objetivo desta pesquisa foi o de realizar uma caracterização das famílias de crianças diagnosticadas como obesas, buscando investigar qual o seu papel na obesidade infantil e conhecer a percepção que essas famílias e a própria criança possuíam em relação ao seu corpo. Participaram do estudo quinze crianças obesas de ambos os sexos, com idades entre 8 e 14 anos, e seus familiares. Foi realizada uma entrevista com a criança e com a família e aplicada a técnica gráfica do Desenho da Figura Humana. Observou-se que a maioria das crianças eram do sexo masculino e a maioria delas tinha idade entre 12 e 14 anos. Em relação aos familiares, observou-se que a maior parte dos pais eram casados e a maioria deles estudou até primeiro grau. Constatou-se que, tanto os familiares quanto as crianças, reconheciam seu excesso de peso e as consequências que este poderia trazer à sua saúde física, nos relacionamentos sociais e à auto-estima. No entanto, alguns familiares apresentavam dificuldades em atuar no controle alimentar devido a sentimentos conflitantes e distorção na percepção da criança e de suas reais necessidades. Observou-se que o excesso de peso trouxe consequências para a auto-imagem da criança e que os hábitos alimentares e estilo de vida de algumas crianças permaneciam inadequados após as orientações do tratamento. Assim, sugere-se um trabalho multidisciplinar com as crianças e, principalmente, com as famílias. |