Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Eduardo Vieira dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-09112006-101926/
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Resumo: |
O objetivo geral do trabalho foi analisar a formação dos preços de emissão de debêntures a partir de fatores determinantes do preço, medido pelo spread em relação a títulos públicos federais. Buscou-se identificar fatores que, além do rating, influenciam os preços, diferenças de spreads em função de grupos e associações de atributos de variáveis. A amostra contou com 154 registros de debêntures não conversíveis, emitidas no período de 2000 a 2005, com emissão primária por meio de leilão público e que receberam pelo menos um rating. O estudo pode ser classificado como quantitativo e descritivo, uma pesquisa ex-post-facto, com estrutura de dados pooled cross-section e tem como base o modelo de fatores, em linha com o modelo APT. Foi utilizada a regressão múltipla para análise da relação entre as variáveis e seu peso na formação dos spreads; regressão logística, para a diferenciação de setor e indexador; e análise de correspondência, para se avaliar preferências em termos de atributos de qualidade de crédito, maturidade e indexador. Concluiu-se que as variáveis referentes a risco de crédito foram relevantes na determinação do spread. Destaque-se, também, a importância do indexador IGP-M, pois sua variável é positivamente correlacionada com o spread, indicando que papéis indexados ao IGP-M tendem a ter remuneração maior. A variável referente ao período de crise mostrou-se relevante na determinação do spread, enquanto a referente ao setor de energia e telecomunicações não. Finalmente, o investidor aceita alongar os prazos para as emissões de melhor qualidade de crédito. |