Formação de preço de debêntures no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paiva, Eduardo Vieira dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-04072011-162450/
Resumo: O objetivo da tese foi analisar a influência do rating, provido por agências independentes na formação dos preços de emissão de debêntures. A base de dados contou com 354 séries de debêntures não conversíveis, emitidas por empresas não financeiras, entre janeiro de 2000 e junho de 2010, em mercado primário público. A metodologia baseia-se no modelo fatorial de precificação aplicado a uma estrutura de dados pooled cross-section. Os modelos desenvolvidos ao longo do trabalho apontaram a relevância do rating na explicação do spread de emissão primária de debêntures no Brasil. Isoladamente, no entanto, explica cerca de 10% da variabilidade do spread. O estudo demonstrou serem significativas variáveis de crédito, maturidade, relação entre o volume emitido e o estoque de debêntures do mercado, a evolução do PIB e a alteração futura de rating (direção e a magnitude). Constatou-se também que emissões em percentual do DI tendem a ter menor spread que aquelas remuneradas por inflação mais taxa. Não se pode afirmar que o mercado diferencie, por meio do preço, a origem das agências ou as emissões com mais de um rating. As variáveis idiossincráticas da firma, na forma de índices econômico-financeiros extraídos de demonstrações financeiras publicadas, explicam diferenças de rating. Finalmente, constatou-se a utilidade da variável de escala linear de rating nos modelos de regressão desenvolvidos.