Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Paulo Batista de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58137/tde-12082010-163645/
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Resumo: |
O sistema estomatognático identifica um conjunto de estruturas bucais que desenvolvem funções comuns, tendo como característica constante a participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe são próprias, mas depende do funcionamento, ou está intimamente ligado à função de outros sistemas como o nervoso, o circulatório e o endócrino. Tanto nos estados de saúde como nos de enfermidade, o sistema estomatognático pode influir sobre o funcionamento de outros sistemas como o digestório, respiratório e o metabólico-endócrino. Várias são as doenças que podem acometer o sistema estomatognático, acarretando o seu desequilíbrio ou mau funcionamento, dentre estas podemos citar a osteoporose. A osteoporose é a doença óssea metabólica mais frequente, sendo fratura e perda muscular manifestações clínicas mais evidentes. Esta doença não somente afeta os ossos da coluna, o colo do fêmur e a porção distal do rádio, como também os ossos da face. Tendo em vista que a perda óssea no esqueleto da face pode causar distúrbios na harmonia funcional do sistema mastigatório e, portanto, aumentar as possibilidades de desordens temporomandibulares, este estudo teve como objetivo analisar a espessura muscular e a força de mordida em 36 indivíduos diagnosticados com osteoporose na maxila e na mandíbula e em 36 indivíduos sem osteoporose (controles). Para a análise ultrassonográfica foi utilizado o ultrassom portátil da marca Sono Site Titan e um transdutor linear - L 38 - de 5 a 10 MHz e 38 mm. Foram adquiridas três imagens ultrassonográficas dos músculos masseter e temporal, de ambos os lados, na posição de repouso e de contração voluntária máxima. Os registros da força de mordida foram realizados utilizando o dinamômetro digital, modelo IDDK (Kratos). As avaliações foram feitas nas regiões do primeiro molar (direito e esquerdo). Verificou-se que, os indivíduos portadores de osteoporose na mandíbula e na maxila apresentaram espessuras musculares semelhantes a dos indivíduos sem a doença, enquanto que, os resultados para a força de mordida máxima foram significativamente menores para os indivíduos portadores de osteoporose. Conclui-se que a osteoporose na região dos ossos da face pode levar a alterações no sistema estomatognático. |